SONHOS NÃO REALIZADOS
O tempo passa e o relógio não para.
Fecho os olhos para não ver. Qual o que!?...
E do quanto não vejo,
sobram-me as mãos
com pintas do tempo,
manchas brancas e rugas,
que não negam, reafirmam,
testemunhando a velhice.
Do ontem que sonhava,
ter o presente que tenho,
de repente me chega o futuro
que hoje sou querendo retornar.
Porque o futuro se fez real,
trazendo de volta verdades,
frente à fria e dura presença
de sonhos não realizados.
Ainda quero o ontem cheio de sonhos.
Não quero mais o presente de sempre,
cheio de passados, dançando com o futuro
não realizável, inútil e disperso em mim.
Cheguei aqui e não sou
quem planejara ser.
Porque me fui por aí,
sem nunca estar aqui.
Fecho os olhos para não ver. Qual o que!?...
E do quanto não vejo,
sobram-me as mãos
com pintas do tempo,
manchas brancas e rugas,
que não negam, reafirmam,
testemunhando a velhice.
Do ontem que sonhava,
ter o presente que tenho,
de repente me chega o futuro
que hoje sou querendo retornar.
Porque o futuro se fez real,
trazendo de volta verdades,
frente à fria e dura presença
de sonhos não realizados.
Ainda quero o ontem cheio de sonhos.
Não quero mais o presente de sempre,
cheio de passados, dançando com o futuro
não realizável, inútil e disperso em mim.
Cheguei aqui e não sou
quem planejara ser.
Porque me fui por aí,
sem nunca estar aqui.